domingo, 2 de agosto de 2009

O termo sustentabilidade e sua crítica II


Outra crítica comum ao termo sustentabilidade é que ele vem se incorporando a velhas formas de propaganda. Que ele se tornou mais um dos discursos vazios ligados ao interesse economico.

Por muito tempo se seguem protelando decisões ao respeito de parametros da sustentabilidade. Criam-se cortinas de fumaça que adiam as decisões técnicas realmente

necessárias. As disciplinas se degladiam em torno do ambito de influencia de cada uma sobre a "nova" terminologia de sucesso. Criam-se selos parciais, alegam-se etapas de transição... tudo em nome de criar em torno de tais soluções um mercado de eventos, cursos, especializações e readaptações. Se torna extremamente desejável e atual, ostentar alguns dos selos de sustentabilidade, como foi desejável em algum momento ostentar selos de qualidade.

Para Leff, por sua vez, o termo desenvolvimento sustentável aparece como uma falácia cooptadora e dispersiva dos esforços sociais. Não existirá sustentabilidade dentro dos parametros atuais de desenvolvimento.

Para ele, a sustentabilidade adquire um caráter de compaixão que deveriamos ampliar para todo ente existente no universo. A sustentabilidade implicaria na busca de uma sabedoria, de uma visão transtemporalmente, com o coração.

Idealmente, seria simples assim: a sociedade definiu eticamente o que deseja, ou seja, preservar os recursos para as gerações futuras, cabe aos técnicos apresentar a solução que atenda integralmente ao desejo da maioria.

Idealmente, seria assim de fácil que todas as disciplinas recordassem que os limites rígidos na realidade não existem, que a sustentabilidade é o pássaro que não conhece fronteiras e vai pertencer ao território onde pouse, estando perfeitamente adaptado sem pertencer e pertencendo a todos. Nao uma novidade, sim uma interseção de conhecimentos já demasiado analisados em separado.

Nem tão platônicos nem tão aristotelicos. A respeito destes temas poderiamos ser socráticos e intolerantes com a mentira. Poderiamos recriar a verdade com o intelecto e permitindo que esta resposta ressonante tenha voz.

O termo sustentabilidade e sua crítica I

Arquitetura Sustentável por Souto de Moura

É um problema dos maus arquitetos. Estes se preocupam sempre com temas secundários. Dizem coisas do tipo: "a Arquitetura é Sociologia, Linguagem, Semântica, Semiótica...". Inventaram a 'arquitetura inteligente' – como se o Partenón fosse estúpido –, e agora, a última moda é a 'arquitetura sustentável'. Tudo isso são variantes [complejos] da má Arquitetura. A Arquitetura não tem que ser 'sustentável'. A Arquitetura, para ser boa, já o é, implicitamente, sustentável. Nunca haverá uma boa arquitetura... que seja estúpida ! Um edifício em cujo interior as pessoas morram de calor, por mais elegante que seja, será sempre um fracasso. A preocupação com a 'sustentabilidade' denota, apenas, mediocridade. Não se pode elogiar um edifício por ser 'sustentável'. Seria como elogia-lo por ficar de pé!





A afirmação de Souto de Moura gera será aqui a base de uma discussão.
É claro que Souto tem razão quando diz que a boa arquitetura deve ser necesariamente sustentável. Porém um curto recorrido visual por sua obra e pela obra de outros ilustres e competentes arquitetos, mostra que os temas de sustentabilidade ou de boa arquitetura caminham ainda dentro dos parametros de construção com materiais consagrados ou, como poderiamos dizer atualmente, convencionais.

Ao afirmar que a boa arquitetura é sustentável, o arquiteto estará afirmando também que ela se responsabiliza e participa da decisão social de usar um tipo de material em detrimento de outro? Estará ele querendo dizer que está implícito que além do conforto termico o edifício oferece toda a gama de respostas que a naturalmente interdisciplinaria arquitetura deveria oferecer?

Estarão os arquuitetos realmente preparados para oferecer uma arquitetura com A maiusculo quando ignoram, ou se distanciaram tanto das origens dos instrumentos básicos de seu trabalho?

Valendo-nos do presuposto da conexão intrinseca da arquitetura com as ciencias sociais. Estará ele querendo dizer que o papel dos técnicos não se sobrepôs ao desejo da sociedade?

Consideremos que dentro distante ideal grego os técnicos cumpriam somente o desejo da sociedade. Somente encontravam o caminho para realizar tecnicamente o que a sociedade houvesse consensuado eticamente. Seria este o ideal que o arquiteto atual trata de plasmar?

Nesta consagração de materiais e modos, tantas vezes ligada a uma repetitiva e imposta propaganda de eficiencia reiterada ao longo de muitos anos, a consagração dos modos construtivos em concreto armado corroborado por normas e tecnicas, gerou, no ambito da técnica, a repetição destes modos à exaustão e ocasionou o colapso en vários espaços naturais fornecedores das matérias primas.

Como se não fosse suficiente que o ciclo de produção do cimento seja ao mesmo tempo que devastador do espaço, é também um tipo de industria tão restrita e especializada, que não fomente outras atividades economicas. Deprime socialmente a população, gera resultados colaterais poluentes e nocivos a saúde.



Ora, será que podemos desalentar o esforço do termo sustentável em tratar de recuperar para a arquitetura algo da digna senda de interdisciplinariedade que ela um dia representou. De esclarecer para os jovens arquitetos treinados durante o julgo do tecnicismo disciplinar, a voltarse sobre as questões que não farão mais aquela arquitetura com viseiras e sim uma arquitetura que recupere e renasça como uma fenix desde as cinzas da disciplinariedade cega?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

V Jornada de Vivienda Social / XIII Encuentro Red ULACAV 2007



Experiencias desde a Cátedra Interdisciplinaria e interistitucional de Hábitat Social - Santa Fe - Argentina

Artículo 25

1. Toda persona tiene derecho a un nivel de vida adecuado que le asegure, así como a su familia, la salud y el bienestar, y en especial la alimentación, el vestido, la vivienda, la asistencia médica y los servicios sociales necesarios; tiene asimismo derecho a los seguros en caso de desempleo, enfermedad, invalidez, viudez, vejez u otros casos de pérdida de sus medios de subsistencia por circunstancias independientes de su voluntad.

Declaración Universal de los Derechos Humanos
Adoptada y proclamada por la Resolución de la Asamblea General de Naciones Unidas 217
A (iii) del 10 de diciembre de 1948.



http://www.invi.uchile.cl/derechociudad/ponencias/Jornada/Panel%201/14.%20Gallo,%20Ferreira.pdf

First Experiences...

Intedisciplinar eco experience between students from Italy, Argentina and Brasil.

"EXTREME" UIA 2005 ISTANBUL" STUDENT COMPETITION


http://www.mo.org.tr/extreme/index.cfm?lang=eng&page=reward&RecID=14

COMPETITION THEME: CREATING SPACE IN EXTREME AND EXTRAORDINARY CONDITIONS

The competition aimd to provide an opportunity to the future architects to exercise their creative powers in the face of challenging conditions by designing spaces for different functions chosen by them at places which are extraordinary in terms of their geographic location, topography, flora, climate, social, economical and political conditions.

Extreme Situation:Poverty in a region of extreme hot and humid climate.
Proposal: A community center project to regenerate the sense of community that has faded and to create a development of labor production by its inhabitants. With this project, it is aimed to prevent habitants from deserting the area and relocating to nearby cities by presenting an option to the problem of poverty.
Location: Santa Victoria Esre, Salta, Argentine
Winner of the: Wolf Tochtermann Prize